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quinta-feira, 11 de agosto de 2011

O Positivismo e a Lei dos Três Estados

 Em sua obra "Curso de Filosofia Positiva" , August Comte relata que, depois de estudar o desenvolvimento total da inteligência humana e seus ramos de atividade, descobriu uma lei, definida pela física social ( atual sociologia ) de Lei dos Três Estados.
Durante século XVIII, pensadores como Turgot e Condorcet já sugeriam a Lei dos Três estados, mas foi com August Comte, mais precisamente em 1822, que a lei foi de fato apresentada, na pequena obra "Planos dos Trabalhos Cinetíficos Necessários para Reorganizar a Sociedade". A lei consiste então de que cada ramo de nossos conhecimentos, passa por três estados históricos diferentes, sendo eles:

O estado teológico: Os fenômenos são atribuídos a forças sobrenaturais, cujas intervenções arbitrárias explicariam todas as anomalias presentes no Universo.

O estado metafísico: Este, é no fundo nada mais do que uma modificação do primeiro. As forças sobrenaturais, passam a ser entidades, abstrações personificadas com vontades personificadas. A explicação dos fenômenos nesse estágio, consiste em determinar para cada um, uma entidade correspondente.

O estado positivo: O Homem renuncia a procurar a origem e o destino do Universo, passando a dar importância as questões práticas e efetivas. Os fenômenos são explicados através de leis naturais.

      Façamos, como sugere August Comte, uma contemplação de nossa história. Possivelmente, no que diz respeito as noções mais importantes, fomos em nossa infância, teólogo, em nossa juventude, metafísico e em nossa virilidade, somos, ou seremos, físicos. Entretanto, creio, que há em abundância, pessoas que permanecem no primeiro estágio por toda sua vida, inclusive na sua virilidade.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

O Brasil Positivista

     Em meados de 1850, vindo com estudantes brasileiros que haviam estudado na França, chegava ao Brasil, uma corrente de pensamento, um movimento denominado Positivismo. Idealisado por Isidore Auguste Marie François Xavier Comte (Montpellier, 19 de janeiro de 1798Paris, 5 de setembro de 1857),  ele iniciou-se na França mais precisamente no ano de 1826, a partir de quando, August Comte cria em sua residência, o Curso de Filosofia Positiva. O positivismo, é uma corrente de pensamentos que prega o predomínio da ciência sobre questões que ficavam a cargos de explicações de cunho metafísico da religião.
     No Brasil, O positivismo durante um bom tempo, conseguiu manter-se como uma reação filosófica a doutrina cofessional católica. No estado confessional, a religião é única e ligada ao estado. Como resultado, A religião católica deixou de ser a religião oficial brasileira, passando o Brasil a estado laico, ou seja, sem religião oficial, ligada ao governo. A reforma educacional, o estabelecimento do casamento civil e o decreto dos feriados, são outras notáveis influências do positivismo. Porém, para Comte, o ensino na Europa deveria destinar-se as camadas pobre, e isso no Brasil não ocorreu. Os ensinamentos positivistas ficaram reservados aos poucos que estudavam em escolas militares.
     Mas ainda assim, mesmo do seu modo tímido, o Brasil positivista deixou herança até na atual bandeira nacional, com seu lema " Ordem e Progresso".  A idéia da nova bandeira, foi concebida pelo professor Raimundo Teixeira Mendes, presidente do Apostolado Positivista do Brasil.




Fonte: Uniasselvi
Imagens: Wikipedia

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Reflexo Sobre o Sistema Econômico Atualmente Predominante

    O capitalismo é, ( e isso não admite contestação), o principal sistema econômico da época conteporânea. Está presente nas grandes e ricas potências europeias, e também nas empobrecidas nações africanas. E em análise superficial pode-se já mostrar-se a primeira característica injusta do capitalismo, e também a primeira consequência do egoísmo intrínseco nesse sistema econômico.
    Em economia, partimos atualmente do conceito de que as necessidades humanas são ilimitadas, e contrapondo-se a isso, os recursos são escassos. Só que na prática, a tendência consumista da humanidade não leva em conta tal escassez. O capitalismo é alimentado pelo consumismo. No seu crescimento, o capitalismo descarta questões de cunho social e ecológico.
    Para aliviar os problemas sociais gerados pelo consumo egoísta, o capitalismo passou a sofrer uma convergência, passando a adquirir características do ( já quase extinto ou também convergido ) sistema socialista, para que a interferência estatal dê uma postura mais justa ao sistema econômico, proporcionando consequentemente uma melhor distribuição de renda e recursos.
    Também, fica a cargo do estado, interferências e medidas para estimular a demanda no mercado, ou controlar a inflação, mantendo do equilíbrio, ao crescimento econômico da nação.